Francisco Valdivino Nogueira (Padre) nasceu em Limoeiro do Norte-CE, no dia 24 de abril de 1866.

Filho de Francisco Valdivino Nogueira e Maria Joana de Carvalho.

Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras, embora não tenha comparecido à sessão solene de 15 de agosto de 1894.

Cursou o Seminário de Fortaleza, ordenando-se padre em 1888. Lecionou vários anos no mesmo Seminário, as disciplinas de Latim, Português, Retórica, Geografia e História Natural. Na época, dirigiu o jornal “A Luz” e foi redator do jornal a “Verdade”.

Exerceu o seu ministério sacerdotal como coadjutor da freguesia da cidade de Baturité e vigário da cidade de Cascavel-CE.

Faleceu em Redenção-CE, no dia 8 de setembro de 1921.

Obras principais: A ação social do padre (1896); A Cruz na História (1897); Oração sacra (1903); O processo do coronel Juvenal (1904); A dignidade da mulher no Cristianismo (1908); Discursos (1905); Oração  (proferida na Catedral de Fortaleza, em 9 de janeiro de 1921, por ocasião das solenidades comemorativas da chegada ao Brasil dos restos mortais dos Imperadores D. Pedro II e D. Teresa Cristina); Florilégio (1938).

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Poetas da Academia Cearense de Letras. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AMORA, Manoel Albano. Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.