Antônio Papi Júnior nasceu no Rio de Janeiro-RJ, no dia 28 de agosto de 1854.

Filho de Antônio Papi (austríaco) e de Maria Papi (portuguesa).

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 8 de setembro de 1922. Na primeira reorganização, ocupou a cadeira 34 e, na segunda, a de número 27, cujo patrono era o romancista Oliveira Paiva. Em 1951, foi escolhido patrono da cadeira número 5 da ACL.

Veio muito jovem para o Ceará, em 1875, como sargento de Artilharia do Exército Imperial, onde fixou residência e constituiu família. Exerceu sua atividade profissional no comércio e no magistério, ensinando várias disciplinas no Liceu do Ceará.

Foi professor, romancista, teatrólogo, contista, crítico e poeta.

Teve uma intensa atividade literária e, em companhia de outros intelectuais, fundou jornais e revistas como “O Domingo”, “A Avenida” e “O Ceará Ilustrado”.

Pertenceu ao Centro Literário.

Faleceu em Fortaleza, no dia 30 de novembro de 1934.

Obras principais: O Simas (1898), teve reconhecimento nacional; Gêmeos (1914); Sem crime (1920); A casa de azulejos (1927); Almas excêntricas (1931); publicou, em 1925, o livro de poesias Teatro – Episódios dramáticos.

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras – História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894.