PEDRO DE QUEIRÓS

Posição Fundador Acadêmico
Categories: Fundadores, GALERIA DE ACADÊMICOS

Pedro Tomás de Queirós Ferreira nasceu em Cascavel-CE, no dia 5 de setembro de 1854.

Filho de João Tomás Ferreira e de Laurentina Queirós Ferreira.

Foi um dos fundadores da Academia Cearense de Letras, comparecendo à sessão solene de 15 de agosto de 1894.

Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em 1880.

Quando estudante do preparatório, com Clóvis Beviláqua, Paula Nei, Gil Amora e João Edmundo, redigiu em Fortaleza o jornal “E pur se muove”. Em Recife, colaborou com o “Ensaio Jurídico e Literário”, “Academus”, “Revista de Pernambuco” e “Província de Pernambuco”. Foi relator da comissão da redação do órgão do Clube Liberal Acadêmico, além de um dos oradores das solenidades promovidas por ocasião da passagem do centenário de Camões.

Exerceu no Ceará os cargos de juiz municipal de Baturité-CE, chefe de polícia e desembargador do Tribunal da Relação.

Em Baturité, manteve o periódico “O Tempo” e colaborou com vários jornais de Fortaleza.

Era profundo conhecedor de Direito Penal, Sociologia, Política e Crítica Literária.

Foi sócio correspondente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, do Instituto Histórico de Minas Gerais e da Academia Nacional de la Historia de Caracas.

Faleceu em Fortaleza, no dia 12 de julho de 1918.

Obras principais: O novo regimen; O cidadão de 13 de maio; A escola e o trabalho (com o pseudônimo de Wilbergorce) (1888); Palavras de política criminal (1894); Sociologia criminal (1896);  O tricentenário e a evolução cearense (1903); O projeto do Código e do divórcio (1903); Estudos literários (1911); A evolução cearense (1913); Fragmentos (1913, 1914, 1915 e 1916).

Fonte: STUDART, Guilherme. Dicionário biobibliográfico cearense. MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. GIRÃO, Raimundo. A Academia de 1894. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.