REGINE LIMAVERDE

Posição Atual da Cadeira 21
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Regine Helena Limaverde Silva dos Fernandes Vieira nasceu em Fortaleza-CE, no dia 14 de março, dia do centenário de nascimento de Castro Alves.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 29 de fevereiro de 1996, ocasião em que foi saudada pelo Príncipe dos Poetas Cearenses, acadêmico Artur Eduardo Benevides. Ocupa a vaga deixada pelo acadêmico Osmundo Pontes, cadeira número 21, cujo patrono é José de Alencar.

Ocuparam a mesma cadeira: Raimundo F. Ribeiro, Clodoaldo Pinto, Filgueiras Lima, Raimundo Girão e Osmundo Pontes.

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Ceará, tem mestrado em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará (UFC), doutorado em Microbiologia pela Universidade de São Paulo e estágios da especialidade na Alemanha e no Canadá.

É professora Titular (aposentada) do Departamento de Engenharia de Pesca da UFC e pesquisadora do Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR- UFC . Cronista, contista e poetisa. Na sua poesia se destacam a nota erótica e a presença da natureza.

Dimas Macedo enalteceu o seu trabalho com o seguinte poema: “A ternura de Regine/ é toda uma cupidez/ seu canto por sua vez/ esplende amor e certeza/ sua arte é como a beleza/ que nos encanta e seduz/ tal como o ouro reluz/ qual lâmina seu verso espelha/ cristal lirismo e centelha/ essência e jatos de luz”.

Recebeu vários prêmios, entre os quais: o Prêmio Estado do Ceará (poesias) em 1983; o Prêmio Osmundo Pontes de Literatura, em 1997 (poesias); o Prêmio Gente de Bem Fica para Sempre, em 2000 (destaque poesias), dentre outros.

Obras publicadas: Poesias – Rio em cheia, 1980; Ressurgências, 1982; Estrela de vidro, 1983; Mar de sargaços, 1985; Poemas quaternários, 1990; Kaleidoskopion, 1994; O limo e a várzea, 1998 (prêmio Osmundo Pontes, 1997); Mais coração do que carne e osso, 2005; Ritos do entardecer, 2007; Formas de amor. Luxúria (em parceria), 2009; Eternas Lanternas do Tempo, 2012; Canção do amor inesperado, 2014; Dentro de mim, o mar, 2017; Mudança de estação, 2019. Contos – As leves e duras quedas do amor, 1992; Contares: estórias amorosas e maliciosas nos tempos de pandemia, 2020. Crônicas – Uma cearense na terra dos bitte schön, 1997; O Canadá é bem ali, 2000; Se me contam eu conto, 2003 (traduzido para o espanhol). Ciências – Microbiologia, higiene e qualidade do pescado, 2004, e Cadeia Produtiva da Lagosta nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil, 2013.