SÂNZIO DE AZEVEDO

Posição Atual da Cadeira 1
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Rafael Sânzio de Azevedo nasceu em Fortaleza-CE, no dia 11 de fevereiro de 1938.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 11 de outubro de 1973, sendo saudado pelo romancista Fran Martins. Ocupa a vaga deixada pelo poeta Sidney Neto, cadeira número 1, cujo patrono é o escritor Adolfo Caminha. 

Ocuparam a mesma cadeira: Justiniano de Serpa, Ermínio Araújo e Sidney Neto.

Licenciado em Letras pela Faculdade de Filosofia do Ceará, fez o doutorado em Letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1980. Pelo período de quatro anos foi revisor do jornal “O Estado de São Paulo”. De volta a Fortaleza, dedicou-se ao magistério, tendo sido professor da Faculdade de Filosofia do Ceará; professor de Literatura Cearense e Portuguesa, da Universidade Estadual do Ceará; de Literatura Brasileira, Literatura Cearense e Teoria do Verso, da Universidade Federal do Ceará.

Publicou inúmeros estudos nos jornais e revistas literárias da cidade, de outros estados (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, e Rio Grande do Sul) e do exterior (Colóquio/Letras de Lisboa).

Recebeu os seguintes prêmios: Prêmio de Ensaio e Crítica da Academia Cearense de Letras, Prêmio Cidade de Fortaleza e o Prêmio Estado do Ceará de Ensaios e Estudos Literários.

É portador da Medalha Tomás Pompeu, da Academia Cearense de Letras, conferida por serviços prestados ao longo de 40 anos e é Membro Correspondente da Academia Maranhense de Letras e da Associação Brasileira de Bibliófilos.

Grande estudioso da literatura cearense, escreveu inúmeras obras sobre o tema, entre elas: Literatura Cearense (1976); Aspectos da Literatura Cearense (1982); A Padaria Espiritual e o Simbolismo no Ceará (2ª ed. 1996); Dez ensaios de Literatura Cearense (1985); Novos ensaios de Literatura Cearense (1992); Adolfo Caminha: vida e obra (2ª ed. 1999); Breve História da Padaria Espiritual (2011); Relendo Guilherme de Almeida (2012);  O Modernismo na Poesia Cearense (2ª ed. 2012);  Rodolfo Teófilo e a Saga de Jesuíno Brilhante (2013); O Curumim Pintor e Outras Histórias (2014). Literatura infantil: Escritores de outras plagas (2020). Livros de poesia: Cantos da Longa Ausência (1966); Caminhos da poesia (1968);  Poesia de todo o tempo (1970); Canto Efêmero (1986); Cantos da Antevéspera (1999); O Parnasianismo na Poesia Brasileira (2004); Lanternas Cor de Aurora (2006).

Para a Editora Global de São Paulo, na série “Melhores Poemas”, organizou os volumes Parnasianismo (2006) e Alberto de Oliveira (2007). Prefaciou e organizou a reedição de várias obras de autores cearenses, entre elas: Tentação e No País dos ianques, de Adolfo Caminha (1979); O Pão da Padaria Espiritual (edição fac-similada) (1982); Poemas escolhidos, de Cruz Filho (1986); O Norte Canta, de Martins d’Alvarez (1985); Ocaso em fogo, de Alf. Castro (1999); Aves de Arribação, de Antônio Sales (2005); e Iracema, de José de Alencar (2005), em parceria com Angela Gutiérrez).

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras, História e Acadêmicos.