Tomás Pompeu Sobrinho

Posição Ocupante da Cadeira 6 - Presidente 1937/1951
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Tomás Pompeu de Sousa Brasil Sobrinho nasceu em Fortaleza-CE, no dia 16 de novembro de 1880.

Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 8 de setembro de 1922, quando da primeira reorganização do sodalício, ocupando a cadeira número 6, cujo patrono, na época, era Fausto Barreto. Com as reorganizações da academia, permaneceu na cadeira 6, mas o patrono foi modificado para Antônio Pompeu, seu pai.

Foi presidente da Academia Cearense de Letras no período de 1937 a 1951, sendo aclamado presidente de honra, em 1952.

Formou-se em engenharia pela Escola de Ouro Preto (Minas Gerais). Voltando ao Ceará, em 1903, iniciou suas atividades como engenheiro ajudante da Comissão do Açude de Quixadá. Depois, foi engenheiro da Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (hoje DNOCS), a qual dirigiu, com sabedoria, por muitos anos.

Fundou, em conjunto com o agrônomo Alfredo Benna, a Escola Prática de Agricultura de Quixadá. Dirigiu a Secretaria de Agricultura do Ceará e foi professor da Escola de Agronomia do Ceará, ensinando a cadeira Engenharia Rural, Hidráulica e Construções Rurais. Implantou e dirigiu o Instituto de Antropologia da Universidade Federal do Ceará.

Sócio do Instituto do Ceará, admitido no dia 27 de setembro de 1928, onde foi presidente por 29 anos.

Fundou e presidiu a Sociedade Cearense de Agricultura, em 1924.

Segundo Albano Amora, Tomás Pompeu Sobrinho foi “sociólogo, etnógrafo e historiador, cujo nome já transpôs as fronteiras da pátria.”

Faleceu em Fortaleza, no dia 9 de novembro de 1967.

Obras principais: Açude de Quixeramobim (1912); Projeto do açude Riacho do Sangue e Projeto do açude Poço dos Paus; O problema das secas no Ceará (1916, 2ª. ed. 1920); A indústria pastoril no Ceará (1917); Esboço fisiográfico do Ceará (1922); Fatores geográficos da autonomia nacional (1927); Retrato do Brasil (pequenos retoques, 1930); Parêntese geográfico (1932); Proto-história cearense (1955); História das secas no Ceará (1953); Manual de Antropologia.

Fonte: MARTINS, José Murilo. Academia Cearense de Letras. História e Acadêmicos. AMORA, Manoel Albano. A Academia Cearense de Letras. Síntese Histórica.